Um bando de pelotenses autênticos ou “falsificados” tem para nos contar mil e uma histórias. Antes, escreveram 50 tons de rosa – Pelotas no tempo da ditadura (Artes e Ofícios, 2016) e A língua de Pelotas e outras barbaridades (Insular, 2018). O time de repórteres mete o bedelho em temas muito sérios e em outros nem tanto. Neste livro é feita uma abordagem atrevida do papel de Pelotas na Guerra dos Farrapos; uma biografia do Laranjal; uma faceta obscura do grande Simões Lopes Neto: sua relação com o New Journalism dos anos 1960; um perfil do contista e romancista Aldyr Garcia Schlee; a trajetória do escritor Fernando Melo; do escritor e livreiro Adão Monquelat e da poeta Claudina, interna em um hospital psiquiátrico. Sem falar no fantástico mundo de Wasthavastahunn, criado pelo artista plástico pelotense Fernando Duval, e na história do barão republicano de Pelotas. Sobre futebol, há três crônicas bem-humoradas. Vale a pena conhecer essa trupe, seus temas inusitados e pertinentes.